segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

Cientistas querem que Plutão volte a ser um Planeta

Embora tenha sido destituído desse posto, os cientistas querem que Plutão volte a ser considerado um planeta. Além deste, pretendem que outros corpos celestes se juntem a ele.

Aparentemente, tudo depende da definição de “planeta” que é adotada.

Imagem de Plutão

Um novo estudo levado a cabo pelo Florida Space Institute da University of Central Florida (UCF) analisou séculos de literatura sobre o planeta e descobriu que a decisão que levou à despromoção de Plutão, enquanto planeta, teve origem em ideias extremamente antigas.

Por misturar astrologia e astronomia, os cientistas consideram que a decisão deve ser revertida e que Plutão deve voltar a adquirir a nomenclatura de planeta. (...)


retirado de pplware


domingo, 3 de outubro de 2021

Drone filma cratera interior de vulcão islandês.

 

O vulcão Fagradalsfjall, na Islândia, está em erupção desde março. Como milhares, Joey Helms tentou obter o seu registo do fenómeno. O drone que operava caiu na cratera e as imagens tornaram-se virais.




retirado de observador.pt

quinta-feira, 24 de junho de 2021

Fusão nuclear

 

Fusão nuclear: Magneto mais poderoso do mundo já está a ser construído e vai criar uma força 280 mil vezes superior à do campo magnético da Terra



Terá 18 metros de altura e pesará mil toneladas, sendo capaz de gerar uma força 280 mil vezes superior à do campo magnético da Terra, o suficiente para elevar no ar, até dois metros de altura, um navio porta-aviões. Eis o magneto que está a ser preparado para o reator experimental de fusão nuclear do ITER, em construção no sul de França. O primeiro módulo deste nunca antes visto magneto já está pronto e atravessará o Atlântico em breve. Quando estiver tudo operacional, em 2035, será a pedra basilar de um projeto que quer revolucionar o futuro energético da humanidade.


O magneto mais poderoso do mundo está a ser construído nos Estados Unidos e, uma vez completo, será o componente central do Reator Termonuclear Experimental Internacional (conhecido pelo acrónimo ITER) que está a ser instalado em França, uma máquina capaz de replicar o poder de fusão nuclear do Sol. O ITER servirá de protótipo a outros reatores do género, os quais produzirão energia elétrica, a uma escala industrial, a partir do elemento mais abundante no Universo, o hidrogénio. Tudo isto sem produzir gases com efeito de estufa ou lixo radioativo, um dos grandes problemas das centrais de fissão nuclear. (...)

terça-feira, 1 de junho de 2021

Até que idade consegue o corpo humano sobreviver?

 

Até que idade consegue o corpo humano sobreviver? Uns falam em 125 anos, outros em 150 e há quem conclua que não há um limite

A francesa Jeanne Calment figura como a pessoa que mais tempo viveu. Morreu aos 122 anos, em 1997. Ou seja, no último quarto de século ninguém bateu o seu recorde, o que tem causado alguma estranheza. Aliás, segundo um estudo longitudinal recentemente publicado, que analisou os marcadores sanguíneos de milhares de norte-americanos, só entre os 120 e os 150 é que ocorre uma “total perda de resiliência do corpo humano”, momento em que este deixa de recuperar das maleitas que sofre. Entretanto, o que dizer da investigação, feita a italianos com idade igual ou superior a 105 anos, que concluiu que estes têm 50% de hipóteses de sobreviver de um ano para o outro, retirando, em teoria, limites à longevidade humana? (...)
retirado de sapo.pt (1/06/21)

quarta-feira, 28 de abril de 2021

Chernobyl: o desastre continua iminente

 Na madrugada de 26 de abril de 1986, uma série de explosões destruíram o reator 4 da central de Chernobyl, num acidente que, nos meses que se seguiram, produziu um efeito de contaminação radioactiva que se estendeu a três quartos da Europa.


Trinta e cinco anos depois, a radiação continua a fazer efeito embora esteja longe de ser fatal. E se a noite do acidente está mais presente do que nunca, a metamorfose para o registo de lenda não apenas se produziu, mas começou a degradar-se, revelando esse elemento de paródia e derrisão, quando uma paisagem de terror é, por fim, conquistada, tornando-se uma atração turística. Assim, a zona de radioatividade de Chernobyl tornou-se mais um desses pontos onde, em busca de emoções, afluem os emissários de «um mundo completamente profano e fanérico» que tudo rebaixam à condição de parque de diversões. Estes que se mobilizam numa vaga deliciada com os sinais do desastre, provam a nossa capacidade de fruir até de um que, embora enfraquecido, continua a ocorrer, de forma silenciosa.

retirado de sol.sapo.pt 28/4/2021

segunda-feira, 29 de março de 2021

Startup islandesa capta carbono do ar e transforma-o em pedra

 

Startup islandesa capta carbono do ar e transforma-o em pedra

A start-up islandesa Carbfix está a capturar CO2 e a transformá-lo em pedra, permitindo que o gás com efeito de estufa seja armazenado para sempre em vez de escapar para a atmosfera e reter calor. O processo consiste na captura e diluição do CO2 em água, sendo posteriormente injetado no solo onde, em menos de dois anos, se transforma em pedra.

Deste modo, oito máquinas de capturar carbono estão a ser instalados na Islândia, cada um com aproximadamente o tamanho de um contentor de transporte. Segundo a agência Reuters, atualmente, estão a ser capturadas e armazenadas 50 toneladas de dióxido de carbono por ano, mas esta mudança aumentará a capacidade para quatro mil toneladas anuais. (...)


retirado de greensavers 29/03/2021

sábado, 20 de fevereiro de 2021

História da Terra sofreu ponto de inflexão há 42.000 anos com inversão de pólos magnéticos

 A história da Terra sofreu um ponto de inflexão há 42.000 anos, quando uma inversão dos pólos magnéticos provocou uma rutura do campo magnético, que causou importantes alterações ambientais e extinções massivas, segundo um estudo divulgado hoje.

A investigação da Universidade australiana de Nova Gales do Sul e do Museu da Austrália Meridional, publicada na revista Science, assinala que aquele evento foi provocado por uma inversão dos pólos magnéticos da Terra, combinada com a mudança dos ventos solares, o que produziu tempestades elétricas, auroras generalizadas e radiação cósmica.

“Aos primeiros seres humanos que tiveram de viver aquele momento deve ter-lhes parecido ‘o fim dos dias’”, considerou um dos autores, Alan Cooper, do Museu da Austrália Meridional.

Os investigadores, que batizaram este período como Evento Adams, sugerem que poderá explicar mistérios evolutivos, como a extinção dos neandertais ou o repentino surgimento de arte figurativa em grutas de todo o mundo, considerando que os humanos tiveram de procurar novos refúgios.

Apesar de os cientistas já saberem que os polos magnéticos mudaram há cerca de 41.000-42.000 anos (o que se conhece como Evento de Laschamps), não sabiam exatamente se afetara a vida na Terra e como o fizera.

O coautor do estudo Chris Turney, da universidade de Nova Gales do Sul, sublinhou que a investigação possibilitou datar pela primeira vez “com precisão” o momento e os impactos ambientais da última alteração dos polos magnéticos”.

As antigas árvores kauri da Nova Zelândia, que se conservaram em sedimentos durante mais de 40.000 anos, deram as pistas aos investigadores, que, através dos anéis de crescimento, puderam medir e datar o pico dos níveis de radiocarbono atmosférico causado pelo colapso magnético e criaram uma escala do tempo detalhada de como mudou a atmosfera.

Os investigadores compararam essa escala do tempo com registos de lugares de todo o Pacífico e elaboraram modelos climáticos globais para descobrirem que o crescimento das camadas de gelo e dos glaciares da América do Norte e as grandes alterações nos ventos e sistemas de tempestades tropicais podem remontar ao Evento Adams.

Uma das primeiras pistas foi a que indica que a megafauna da Austrália continental e da Tasmânia sofreu uma extinção simultânea há 42.000 anos.

Os pólos magnéticos da Terra têm uma deslocação natural, mas por vezes, por razões que não são claras, esses movimentos podem ser mais drásticos e há cerca de 42.000 anos mudaram completamente de lugar.


retirado de sapo.pt em 17/2/2021

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

A experiência ATLAS encontrou a primeira evidência de que o bosão de Higgs, a partícula que confere massa à matéria, se decompõe em dois leptões e um fotão.

 

Conhecida como "desintegração de Dalitz", esta é uma das decomposições mais raras do bosão de Higgs — também designado por "partícula de Deus", já que ajuda a explicar porque existe o Universo onde vivemos — que se terá visto até agora no acelerador de partículas LHC, da CERN [Organização Europeia para a Investigação Nuclear], onde se desenvolve a experiência ATLAS.

Desde a descoberta do bosão de Higgs em 2012, os cientistas têm trabalhado arduamente para caracterizar as suas propriedades e procurar as diversas formas em que esta partícula efémera se pode decompor. (...)

Retirado de sapo.pt (11/02/21)

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

E se esta bateria durasse 28 mil anos?

 

E se esta bateria durasse 28 mil anos?




A empresa californiana NDB desenvolveu um projecto de baterias de nano-diamante que promete ser uma grande evolução no fornecimento de energia. De acordo com os criadores a técnica inverte a equação de energia e age como minúsculos geradores nucleares e, por isso, a sua duração é prolongada: varia de uma década a 28 mil anos sem precisar de recarga.

A bateria oferece uma potência maior do que as existentes nas baterias de iões de lítio actuais. Além disso, elas devem ser quase indestrutíveis e totalmente seguras em caso de acidente. Em algumas aplicações como as de carros eléctricos, por exemplo, podem ser significativamente mais baratas do que as disponíveis actualmente. (...)


Retirado de Greensavers (3/2/2021)

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