Os mamíferos e os pássaros são hoje em dia animais de sangue quente, e esse facto costuma ser considerado a razão do seu grande sucesso.
O paleontólogo da Universidade de Bristol, Professor Mike Benton, identificou na revista Gondwana Research que os ancestrais tanto dos mamíferos quanto das aves tornaram-se de sangue quente ao mesmo tempo, há cerca de 250 milhões de anos atrás, na época em que a vida se recuperava da maior extinção em massa que se conhece.
A extinção em massa do Permiano-Triássico matou até 95 por cento da vida, e os poucos sobreviventes enfrentaram um mundo turbulento, repetidamente atingido pelo aquecimento global e crises de acidificação dos oceanos. Dois grupos principais de tetrápodes sobreviveram, os sinapsídeos e os arquossauros, incluindo ancestrais de mamíferos e pássaros, respectivamente, indica o portal EurekaAlert. (...)
retirado de Grennsavers