quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Sonda Parker dá última “volta” a Vénus antes da derradeira aproximação ao Sol

 

Após o voo crucial sobre Vénus, a Parker Solar Probe seguirá para o seu destino final: a coroa solar. A aproximação mais próxima, conhecida como periélio, acontecerá a 24 de dezembro, numa fase em que a sonda perderá o contacto com a equipa em Terra devido às condições extremas.

 


A Parker Solar Probe completou esta quarta-feira a sua última manobra gravitacional com Vénus, um passo essencial na sua missão histórica de "tocar o Sol". Durante esta aproximação, a sonda ficou a apenas 376 km da superfície de Vénus, o que ajustará a sua trajetória para a fase final da missão.

Este ajuste permitirá que a Parker chegue até 6,2 milhões de quilómetros da superfície solar, a distância mais próxima alguma vez atingida por um objeto feito pelo ser humano. Esta aproximação extrema acontecerá no dia 24 de dezembro de 2024, marcando um momento crucial na missão concebida há mais de 65 anos.

A missão Parker Solar Probe tem enfrentado condições extremas, como temperatura e radiação intensas, de modo a obter dados sem precedentes sobre o Astro-Rei.

Desde que foi lançada, tem feito múltiplos voos orbitais e tem usado a força gravitacional de Vénus para ajustar a sua trajetória e alcançar o Sol de forma gradual. Com o objetivo de chegar à coroa solar - a atmosfera superior do Sol -, recolhe observações valiosas sobre o vento solar e outros fenómenos que têm impacto direto na Terra. (...)

Retirado de tek.sapo.pt

domingo, 3 de novembro de 2024

A 24 mil milhões de quilómetros de distância, a Voyager 1 da NASA quebra o silêncio

 

Não, ainda não foi desta que ficou adormecida para sempre, mas começa a dar mais problemas. A NASA restabeleceu a ligação com a Voyager 1 depois de um sistema de proteção de avarias ter levado a nave espacial a desligar um transmissor.


Os engenheiros do JPL estão a investigar o incidente, com o desafio de gerir comandos e dados a uma distância de 24 mil milhões de quilómetros.

A equipa pretende estabilizar as comunicações e resolver as dificuldades técnicas da nave envelhecida no espaço interestelar.

Restabelecimento do contacto com a Voyager 1

Em 24 de outubro, a NASA restabeleceu com sucesso o contacto com a nave espacial Voyager 1 após uma breve pausa na comunicação.

Recentemente, a Voyager 1 desligou um dos seus dois transmissores de rádio, e a equipa da NASA está agora a trabalhar para identificar a causa.

A paragem parece ter sido desencadeada pelo sistema de proteção contra falhas da nave espacial, que gere automaticamente os problemas a bordo.

Este sistema conserva a energia desativando os sistemas não essenciais se a fonte de alimentação da nave espacial for sobrecarregada. No entanto, poderá levar dias ou semanas até que a equipa identifique o que ativou exatamente o sistema de proteção contra falhas. (…)

Retirado de pplware.sapo.pt/ciencia

sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Já foi a marca da Besta, salvou vidas e chegou ao espaço: código de barras comemora 75 anos

 


Já prestou atenção ao código de barras presente num qualquer produto? Poucas pessoas pensam duas vezes nas suas compras, mas na verdade, nos 75 anos desde que foram inventados, já ajudaram a salvar vidas, foram ao espaço e até, pasme-se…, alimentaram o medo do Anticristo.

Em 1969, parecia uma visão bizarra do futuro: lasers que faziam um scan de pequenas marcações pretas e brancas em produtos que Paul McEnroe e os seus colegas da IBM tinham projetado. Neste ponto, os códigos de barras ainda não tinham revolucionado o mundo, nem sequer eram usados comercialmente – apesar de a ideia estar a ‘fermentar’ durante décadas após uma patente registada a 20 de outubro de 1949 por um dos engenheiros que agora fazia parte da equipa de McEnroe.

Os engenheiros da IBM tentavam dar vida aos códigos de barras: em comum, havia uma visão do futuro em que os clientes passavam rapidamente por uma caixa com lasers onde cada item que compravam era scaneado. Mas havia um problema legal levantado pelos advogados da IBM. (…)

Retirado de executivedigest.sapo.pt


segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Hera: uma missão espacial digna de um filme de ficção científica

A primeira missão europeia de defesa planetária vai estudar um asteroide para defender a Terra de futuras ameaças.

 


Há um mistério no sistema de asteroides Dimorphos – e resolvê-lo poderá ajudar a tornar a Terra mais segura contra ameaças espaciais. Esse é o objetivo da missão Hera da Agência Espacial Europeia (ESA), a primeira missão europeia de defesa planetária.

A sonda Hera foi lançada esta segunda-feira às 15:52 (hora de Lisboa).

A ESA transmitiu o lançamento em direto na ESA WebTV, ESA YouTube e nas contas da ESA no X e LinkedIn.


Missão de defesa planetária Hera

A missão espacial Hera leva uma sonda a viajar até Didymos, um sistema de dois asteroides próximo da Terra, onde deverá chegar no final de 2026.

Esta é a segunda parte de um projeto iniciado pela NASA com a sonda DART que, em setembro de 2022, colidiu com um asteroide para desviá-lo.

Dimorphos, uma lua na órbita de um dos asteroides, tornou-se assim no primeiro objeto no Sistema Solar a ter sua órbita alterada pelo esforço humano de forma mensurável. (…)

 

Retirado de sapo.pt/noticias

sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Cidade norte-americana de Phoenix regista pelo 100º dia temperaturas acima dos 100ºF

 

@Pixabay

A cidade norte-americana de Phoenix, no estado do Arizona, atingiu terça-feira o 100º dia consecutivo com temperaturas de, pelo menos, 37,78 graus centígrados (100 graus fahrenheit), registo que ultrapassa o recorde de 76 dias consecutivos registado em 1993.

“É, sem dúvida, um número que chama a atenção”, sublinha o meteorologista, Sean Benedict, do Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos, citado pela Associated Press.

A temperatura atingiu os 38,9ºC (102ºF) em Phoenix a 27 de maio e, desde então, tem-se mantido acima dos três dígitos fahrenheit.

De acordo com o meteorologista, as longas vagas de calor no deserto são normalmente interrompidas pela chuva, mas a monção não teve esse efeito este ano, com os dias de três dígitos fahrenheit a acumularem-se desde maio.

Os cientistas afirmam que as alterações climáticas causadas pelas atividades humanas estão a aumentar o termóstato em todo o mundo, fazendo ao mesmo tempo subir as probabilidades de temperaturas perigosas, devido ao motor do aquecimento global – a libertação de gases com efeito de estufa provenientes da queima de combustíveis como o petróleo, o gás e o carvão -, que continua em registos históricos muito elevados.

De acordo com os investigadores, os fenómenos meteorológicos extremos, como as vagas de calor, incêndios florestais, tempestades intensas e secas prolongadas, vão continuar.

As previsões meteorológicas para esta semana apontam para a continuação de temperaturas anormalmente elevadas em todo o oeste dos Estados Unidos, com um aviso de calor intenso antecipado para quarta a sexta-feira em várias cidades do Arizona, incluindo Phoenix, bem como Las Vegas e outras partes do Nevada.

As autoridades de saúde pública do condado de Maricopa, no Arizona – onde Phoenix está localizada, a área metropolitana mais quente dos Estados Unidos – dizem que até 24 de agosto houve 150 mortes relacionadas com o calor confirmadas até agora este ano, e outras 443 estão sob investigação.

No ano passado, registaram-se 645 mortes relacionadas com o calor no mesmo condado que tem cerca de 4,5 milhões de pessoas.

O ano em curso trouxe o verão meteorológico – junho, julho e agosto – mais quente na região desde que há registos, fenómeno que se verificou em todo o oeste dos Estados Unidos, com vários locais na Califórnia, Nevada, Arizona, Utah e Novo México a estabelecerem recordes ou a aproximarem-se deles.

Retirado de GreenSavers


quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Cargueiro francês à vela realiza a sua primeira travessia transatlântica

 O maior cargueiro à vela do mundo chegou ontem aos EUA, 18 dias depois de ter saído da França com mil toneladas de carga, sobretudo cognac e espumantes.

 

A travessia inaugural do "Anemos" foi marcada, todavia, por algumas dificuldades técnicas, que levaram a ativar um motor de reserva Ronan Gladu/TOWT


O transporte marítimo de mercadorias em embarcações movidas a vento, algo que era comum nos oceanos no passado, pode vir a tornar-se uma nova realidade na luta contra as mudanças climáticas.

Pelo menos é o que espera uma empresa francesa, dona do "Anemos", o maior cargueiro à vela do mundo, que nesta terça-feira completou a sua travessia transatlântica inaugural de 18 dias entre o porto francês de Le Havre e Newark, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, com mil toneladas de carga a bordo (sobretudo cognac e espumantes).

Guillaume Le Grand, diretor executivo da operadora TOWT, proprietária do veleiro mercante de 81 metros de comprimento e 68 de altura, espera que esta seja a primeira de muitas.

"São os maiores veleiros que existem, e estamos a começar a deixar a nossa marca", afirmou sobre o navio e o seu gêmeo, o Artemis, cuja cerimónia de lançamento está prevista para quarta-feira no Vietname.

"Nesta viagem estávamos cheios, e há uma forte procura. Já encomendamos mais seis" navios, acrescentou Le Grand.

À medida que aumentam os custos dos combustíveis e as preocupações ambientais, o interesse pelo uso da tecnologia de navegação à vela para o transporte de mercadorias cresceu nos últimos anos, tanto entre as companhias marítimas quanto entre os clientes.

A travessia inaugural do "Anemos" não foi sem dificuldades, todavia, pois um motor de reserva foi utilizado e ajustes precisaram ser feitos na configuração da embarcação e nas suas gigantescas velas duplas. O navio usa um sistema de aparelhamento robotizado e informatizado para ajustar as velas.

Com a emissão de cerca de mil milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano, o transporte marítimo é responsável por quase 3% das emissões globais de gases de efeito estufa, segundo a Organização Marítima Internacional (OMI), que tem a meta de eliminar o carbono no setor até 2050.

 

Retirado de sapoviagens

terça-feira, 30 de julho de 2024

Cão-robot VERO já começou a aspirar praias de Génova e apanha as beatas do chão

 

Investigadores do Instituto Italiano de Tecnologia desenvolveram um cão-robot-aspirador para apanhar beatas das praias de Génova. Lento, mas eficaz, não se cansa como as pessoas. Veja o vídeo do VERO em ação.

 

A equipa de robótica da unidade Dynamic Legged Systems no Instituto Italiano de Tecnologia (ITT) desenvolveu um novo sistema para apanhar beatas do chão. É um robot-cão, o Vacuum-cleaner Equipped Robot (VERO), com um aspirador no dorso e bocais de sucção ligados aos pés. O objetivo da investigação realizada é reduzir o impacto das beatas atiradas para o chão, enquanto o comportamento dos seres humanos não se altera.

 

O Vero foi testado com sucesso em seis cenários diferentes que desafiaram as capacidades de locomoção e deteção, recolhendo aproximadamente 90% das beatas nos locais. Em comparação com uma pessoa, o robot não é muito rápido a trabalhar, mas em compensação não se cansa enquanto tiver a bateria carregada. Os dados da experiência estão disponíveis no Journal of Field Robotics.

 

Ao conseguir usar os pés e os acessórios em simultâneo, os investigadores abrem campo a outras possíveis utilizações dos robots-cães, como, por exemplo, a pulverização de ervas daninhas, a inspeção de falhas em infraestruturas ou para colocar pregos ou rebites na construção de um edifício. Além disso, os quadrúpedes podem integrar ferramentas para quatro funções diferentes. O software desenvolvido pelos investigadores para o VERO pode ser modificado para pôr o acessório que se quiser no pé. (…)

 

Retirado de sapotek

terça-feira, 23 de julho de 2024

Tubarões testam positivo à cocaína

 

Um estudo brasileiro vem confirmar aquilo que, anteriormente, os investigadores já tinham sugerido: a vida marinha pode ser afetada pelas drogas que estão a poluir os oceanos.

 

JOE DANIELS - www.jldaniels.co.u

 

Uma equipa de investigadores brasileiros detetou cocaína em 13 tubarões que viviam ao largo do Brasil, segundo um estudo publicano na revista científica Science of the Total Environment.

O estudo brasileiro vem confirmar aquilo que, anteriormente, os investigadores já tinham sugerido: a vida marinha pode ser afetada pelas drogas que estão a poluir os oceanos.

De acordo com a Sky News, toneladas de cocaína foram encontradas ao largo da Flórida, nos Estados Unido, da América Central e do Sul.

Para chegarem agora a esta conclusão, os investigadores brasileiros analisaram 13 tubarões-bico-fino selvagens. Esta é uma espécie que passa a vida inteira nas águas costeiras e, portanto, tem maior probabilidade de ser afetada pela poluição.

Na investigação, foram analisados tecidos dos músculos e fígado para detetar a presença de cocaína e benzoilecgonina, o principal metabólito da droga.

Todos os tubarões testaram positivo para a cocaína, com uma concentração até 100 vezes superior à relatada anteriormente sobre outras espécies aquáticas.

O estudo, o primeiro a provar a presença de cocaína em tubarões selvagens, concluiu que a substância encontrada era mais prevalente no tecido muscular do que no fígado destes animais.

No entanto, apesar das descobertas, os investigadores referiram que o campo de investigação é “muito limitado” e que o impacto da cocaína e do benzoilecgonina na vida marinha ainda não é amplamente conhecido.

 

Retirado de sapo.pt

terça-feira, 9 de julho de 2024

Monstro do Lago Ness: se é real, poderá ser uma enguia?

 

Gravura do Monstro do lago Ness por Arthur Grant @Saunders

Uma investigação publicada na revista JMIRx Bio desafia a teoria popular que liga o Monstro do Lago Ness às enguias gigantes, revelando provas estatísticas contra a sua existência.

No estudo, o cientista Floe Foxon explora a possibilidade de o Monstro do Lago Ness, uma criatura do folclore escocês, ser uma enguia gigante.

Durante décadas, as especulações sobre o Monstro do Lago Ness cativaram a imaginação das pessoas, com algumas a sugerirem que as enguias gigantes podem ser responsáveis por muitos dos avistamentos. Esta investigação, lança, no entanto, dúvidas sobre a teoria. O estudo utilizou dados de captura de Loch Ness e de outras massas de água doce na Europa para prever a probabilidade de observar enguias tão grandes como as estimativas anteriores do tamanho do Monstro de Lago Ness. (...)

retirado de greensavers.sapo

sexta-feira, 22 de março de 2024

Dia Mundial da Água: sabia que 26% da população mundial não tem acesso seguro a água potável?

 Dia Mundial da Água: sabia que 26% da população mundial não tem acesso seguro a água potável?


No nosso planeta, há dois mil milhões de pessoas – 26% da população – que não têm acesso a água potável segura e 3,6 mil milhões – 46% – não têm acesso a saneamento gerido de forma segura, segundo denunciou a UNESCO em 2023.

Embora 70% da superfície da Terra esteja coberta por água, estima-se que apenas 0,5% seja utilizável e esteja disponível. Este recurso, apesar de vital, não está assegurado; precisa de ser conservado e protegido sob a perspetiva de que não é um recurso pelo qual competir, mas um direito humano.

É por isso que se celebra hoje o Dia Mundial da Água.

O nascimento do Dia Mundial da Água remonta a 1992, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) recomendou a sua criação durante a Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento no Rio de Janeiro, também conhecida como Cimeira da Terra, no Brasil.

 

Retirado de executivedigest.sapo

segunda-feira, 18 de março de 2024

“Cometa do Diabo” que passa a cada 71 anos anda de visita à Terra e já há imagens para ver

 Durante os próximos dias, 12P/Pons-Brooks, mais conhecido como “Cometa do Diabo” continua de visita aos países do hemisfério norte, onde Portugal se inclui. Pode não ser fácil de ver a olho nu, mas nada que uns binóculos ou um pequeno telescópio não resolvam.

 


É um dos cometas mais brilhantes de que há registo e só aparece a cada 71 anos e qualquer coisa. Maior do que o Monte Everest, o 12P/Pons-Brooks anda de visita à Terra e neste momento pode ser visto nos países do hemisfério norte, onde Portugal se inclui.

Embora alguns relatórios sugiram o seu avistamento no século XIV, deve o seu nome ao astrónomo francês Jean-Louis Pons, que o descobriu em 1812, e ao astrónomo britânico-americano William Robert Brooks, que o observou em 1883. Já a alcunha como "Cometa do Diabo" vem dos "chifres" de gás que se formam na sua cauda.

Pensa-se que este corpo celeste do tipo Halley tenha um núcleo com cerca de 30 km de diâmetro, sendo classificado como um cometa criovulcânico, o que significa que entra em erupção com poeira, gases e gelo quando a pressão aumenta no seu interior, à medida que é aquecido. (...)

retirado de tek.sapo.pt

sexta-feira, 8 de março de 2024

ESTE MAPA MOSTRA O ANO EM QUE AS MULHERES CONQUISTARAM O DIREITO DE VOTO EM CADA PAÍS

 A Nova Zelândia foi o primeiro país a conceder o direito de voto às mulheres, em 1893, 38 anos depois a lei chegou a Portugal. Na Arábia Saudita esse direito não foi garantido até 2011.

Este mapa mostra o ano em que as mulheres conquistaram o direito de voto em cada país

O direito ao sufrágio feminino, que atualmente parece óbvio, é uma realidade relativamente recente. Na Arábia Saudita, por exemplo, esse direito não foi garantido até 2011. Ainda assim, é bastante limitado, já que a maioria das mulheres não têm os documentos necessários para se registar e, para executar o processo - e tomar praticamente qualquer outra decisão na vida - devem ser supervisionados por um homem. Em 2015, apenas 130.600 mulheres estavam registadas para votar, um número muito baixo, tendo em conta os 1.300.000 homens registados.

Como podemos ver no mapa elaborada pelo site Cuban Holidays, o primeiro país a conceder o direito de voto às mulheres, foi a Nova Zelândia, em 1893.

Em Portugal, as mulheres só conquistaram o direito ao voto em 1931, mas com limitações.  Só podiam votar as mulheres que tivessem frequentado o ensino secundário ou um curso universitário, ou as chamadas "chefes de família", um termo que reunia as "mulheres portuguesas, viúvas, divorciadas ou judicialmente separadas de pessoas e bens com família própria e as casadas cujos maridos estejam ausentes nas colónias ou no estrangeiro". Assim, embora fosse um direito contemplado na lei, apenas uma pequena percentagem de mulheres tinham a possibilidade de exercer o direito ao voto, na época.

retirado de viagens.sapo.pt

NÃO VESTIR CALÇAS NEM USAR JOIAS, TER CUIDADO COM A DIETA E NUNCA DAR GORJETA. ASSIM ERAM AS DICAS DADAS ÀS PRIMEIRAS MULHERES VIAJANTES

 Alguns conselhos são intemporais e, por isso, talvez se surpreenda com este manual escrito para mulheres viajantes há mais de 100 anos.

Não vestir calças nem usar joias, ter cuidado com a dieta e nunca dar gorjeta. Assim eram as dicas dadas às primeiras mulheres viajantes

 

Gertrude Bell no Egito, em 1916 BBC

 

Para uma inglesa no final do século XIX, o livro Hints to Lady Travellers: At Home and Abroad (Royal Geographic Society) não podia faltar na mala de viagem. Escrito por Lilias Campbell Davidson, em 1889, este foi o primeiro manual de viagens dirigido especificamente a mulheres, com conselhos práticos para aquelas que queriam descobrir novas culturas, mas com responsabilidade.

Isto porque, até então, percorrer o mundo era apenas um privilégio masculino. Uma boa mulher deveria ficar em casa a fazer as lides domésticas.

Estes são alguns dos conselhos descritos no livro de Davidson para as inglesas victorianas mais corajosas e ousadas. (...)

retirado de viagens.sapo.pt

sábado, 24 de fevereiro de 2024

Trazer o dodô de volta da extinção, 350 anos depois? Cientistas acreditam que a primeira ave clonada pode nascer esta década

 



É um dos animais extintos mais famosos de todos os tempos, caçado implacavelmente pelos seres humanos até à sua extinção, em apenas algumas décadas: no entanto, os cientistas estão cada vez mais perto de trazer o famoso dodô de volta ao seu lar original, as Ilhas Maurício, a leste de Madagáscar, no Oceano Índico.

Na start-up americana ‘Colossal Biosciences’, com sede em Dallas (Texas), utiliza-se tecnologia de células-tronco e edição de genoma para criar uma aproximação moderna da espécie, num projeto de mais de 225 milhões de dólares – que não para por aqui, uma vez que pretendem ‘ressuscitar’ o extinto mamute peludo e o tigre da Tasmânia.

Recentemente, a ‘Colossal Biosciences’ estabeleceu uma parceria com a ‘Mauritian Wildlife Foundation’ para encontrar um local adequado para o primeiro bando de dodôs, depois de terem sido cultivados em laboratório, salientou o tabloide britânico ‘Daily Mail’.

“O dodô, uma ave intimamente ligada ao ADN das Ilhas Maurício, também é tristemente icónico pelo papel que a humanidade desempenhou na sua extinção”, garantiu Vikash Tatayah, diretor de conservação da Mauritian Wildlife Foundation. “Também simboliza os esforços para prevenir a extinção de espécies. Estamos muito gratos à ‘Colossal’ e pela promessa de devolver esta espécie icónica, extinta desde a década de 1680, ao seu ambiente nativo.” (...)

retirado de executivedigest.sapo.pt


terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Terra está a menor distância do Sol e em velocidade máxima

 Quarta-feira é o dia de 2024 em que a Terra estará mais próxima do Sol, o designado periélio, que coincide com a maior velocidade orbital do planeta, atingindo os 30,3 quilómetros por segundo, indica o "site" norte-americano EarthSky.



Nesta data, a Terra estará cerca de 3% mais próxima do Sol, pouco mais de 147 milhões de quilómetros, ou seja, a uns cinco milhões de quilómetros a menos do que no afélio, quando a distância é maior, no início de julho. A distância média é de cerca de 150 milhões de quilómetros.

A Terra descreve uma órbita elíptica de 930 quilómetros e a velocidade orbital é menor a maior distância do Sol e maior quando a distância é mais pequena.

Assim, a velocidade atual é de à volta de um quilómetro por segundo mais rápida do que quando o planeta se encontra mais distante da estrela central do sistema solar, adianta o EarthSky.

retirado de sapo24

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