O lobo-terrível, considerado a
inspiração do lobo que simboliza a Casa Stark em "A Guerra dos
Tronos" e que esteve extinto durante mais de 12.500 anos, foi trazido de
volta à vida, tornando-se o primeiro animal ‘desextinto’ da história.
A empresa Colossal Biosciences anunciou na segunda-feira que deu vida com
sucesso a Rómulo e Remo, duas crias de seis meses criadas através de
modificações genéticas derivadas de ADN encontrado em fósseis que datam de há
11.500 a 72.000 anos.
A organização, que classificou o processo como a primeira
"desextinção" bem-sucedida, explicou, em comunicado, que editou 20
genes de lobo cinzento com este ADN — de um dente com 13 mil anos e de um
crânio com 72 mil anos — para dar às crias algumas das principais
características dos lobos-terríveis.
Criaram então embriões a partir de células modificadas de lobo cinzento e
implantaram-nos em cadelas, que deram à luz os animais.
A Colossal criou também uma cria fêmea deste animal, a quem deu o nome de
Khaleesi, nome da protagonista de 'A Guerra dos Tronos'.
Há um mês, esta empresa anunciou a criação, através de edição genética, de
um rato com o mesmo pelo dos mamutes, cujos últimos indivíduos desapareceram de
uma ilha a norte da Sibéria há cerca de 4.000 anos.
Na série da HBO, o lobo gigante é
uma criatura lendária de grande tamanho e força que é também o emblema da Casa
Stark, à qual Jon Snow pertence. (…)
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