Estamos a meio de um período de
atividade solar mais intensa, o que pode traduzir-se num aumento do número de
alguns fenómenos
Pela segunda vez nos últimos dias,
o Solar Dynamics Observatory da NASA detetou um enorme buraco coronal capaz de
gerar ventos solares que podem deslocar-se a 2,8 milhões de quilómetros por
hora na direção ao nosso planeta. Na na quarta-feira, o Solar Orbiter da
Agência Espacial Europeia confirmou a passagem desses ventos a viajar a cerca
de 700 km por segundo antes de atingir a Terra.
Este buraco na superfície solar foi observado apenas uma semana depois de um outro, ainda maior, que libertou ventos tão fortes que causou verdadeiros espetáculos de auroras boreais, o maior reflexo desta atividade na Terra.
Os buracos coronais são normais,
mas Daniel Verscharen, professor de física espacial e climática na University
College London, explica à Sky News que “este é especial porque está perto do
equador do sol”. “Como o sol gira, um buraco coronal equatorial pode apontar
para a Terra em algum ponto.” (...)